O agronegócio é um modelo que depende de agrotóxicos, monocultivo e latifúndio, concentra terras, produz para a exportação, expulsa o povo do campo, gera lucros para transnacionais, mas mantém a fome e a pobreza no Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 40% dos brasileiros (80 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar). Isso comprova que o agronegócio não atende às necessidades do povo.
Se
comemos para viver, por que nossos alimentos estão nos matando? Como
mudamos essa conjuntura? Será que existe solução?
A
agroecologia é um sistema de produção sustentável praticado pelos camponeses,
que evita venenos e adubos químicos, usando os elementos da própria natureza
para manter o equilíbrio. Para isso é necessário a produção diversificada,
rotação de culturas e defensivos naturais. Esta base tecnológica natural já se
mostrou a melhor forma de produzir alimentos saudáveis e acessíveis à
população, preservando o meio ambiente e o conhecimento acumulado pelos
camponeses ao longo dos séculos. Tais sistemas alimentaram a maior parte do mundo
durante séculos e seguem alimentando milhões de pessoas em muitas partes do
planeta.
AGRO - vem de
agricultura, a maneira como plantamos, colhemos e cuidamos dos alimentos que
produzimos. Isso tudo significa que tratamos a terra com amor.
ECOLOGIA - é a natureza, o chão, o céu, a água, a mata, os animais...
A terra é um ser vivo, e por isso devemos cuidar dela para que continue sempre nos dando alimentos saudáveis.
É possível garantir uma produção de alimentos saudáveis,
sem venenos e a baixo preço. A solução é fortalecermos a agricultura camponesa
e familiar e pararmos de financiar essas grandes e monstruosas empresas que
destroem nosso meio ambiente e nossa saúde por dinheiro. Essas empresas são: Syngenta,
Bayer, Monsanto, Basf, Dow, Novartis, DuPont e Nufarm.ECOLOGIA - é a natureza, o chão, o céu, a água, a mata, os animais...
A terra é um ser vivo, e por isso devemos cuidar dela para que continue sempre nos dando alimentos saudáveis.
Para que a mudança nesse modelo ocorra é necessário:
· No lugar dos latifúndios, devemos ter pequenas propriedades frutos da Reforma Agrária e da resistência dos pequenos agricultores;
· DESMATAMENTO ZERO! Impedir o desmatamento que devasta florestas e nascentes de rios;
· A agricultura camponesa precisa de investimento do ESTADO através de políticas públicas que potencializem a transição agroecologia;
· Investimento estatal para a produção de Ciência e Tecnologia voltadas à realidade dos pequenos agricultores, assentados e camponeses deste país;
· Leis que proíbam a produção, comercialização e o uso dos agrotóxicos, bem como das sementes transgênicas;
· Leis que certifiquem a comercialização aos produtos livres de agrotóxicos;
Lembrando que as pragas surgem devido ao desequilíbrio da biodiversidade, a agroecologia vai além de plantações sem venenos químicos, a agroecologia é viver em harmonia, uma forma de plantar, colher e cuidar da terra, que se integra com a Natureza, que faz parte da Natureza.
Não devemos permitir que esse atual modelo de produção de alimentos continue destruindo nossa biodiversidade e nossa saúde! Devemos permitir que aqueles que se importam com a VIDA produzam nossos alimentos.
Faça parte da Campanha
Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela vida!
A campanha foi lançada em 7 de
abril de 2011, no Dia Mundial da Saúde, por mais de 30 organizações sociais,
com o objetivo de denunciar a falta de fiscalização e os efeitos prejudiciais
dos agrotóxicos, defendendo alternativas como a agroecologia.
Para informações e contato:
contraosagrotoxicos@gmail.com
http://www.agrotoxicomata.com.br
Contato SP: contraagrotoxicossp@uol.com.br